Capítulo Sétimo

Capítulo Sétimo

A Teimosia.

UMA MENTE JULGADORA.

Quando escrevo sobre a fatídica reunião da Igreja Metodista Wesleyana do Grajaú, lembro agora para você como satanás trabalha a nossa mente impedindo que tomemos decisões pensadas e orientadas pelo Espírito Santo.

O arrependimento e o choro dos pastores e dos obreiros narrado pela minha mãe após a minha retirada do salão, não teve eco na minha vida porque as minhas atitudes foram de uma mente julgadora, crítica e desconfiada e jamais nos planos de Deus.

O plano satânico era o de me afastar e cair no mundão, jamais dar continuidade aos trabalhos que a tantos naquele bairro estava abençoando.

Quando somos instrumentos de bênçãos, somos tremendamente abençoados por Deus, porque Ele honra aqueles que andam em retidão e pregam a Sua Palavra.

Julgar, criticar e desconfiar apenas nos afasta da comunhão dos santos e deixa-nos a deriva como disse o texto “vagueando no deserto”.

A mais dura experiência é que a mente julgadora, crítica e desconfiada, toma um lugar tão forte na sua vida que acaba contaminando o seu relacionamento familiar, atingindo esposa, filhos e os parentes mais queridos, sem falar nos amigos e nos irmãos.

Começamos a notar como é perniciosa e maldosa esta artimanha de satanás quando deixamos de ser convidados pelos amigos e colegas e os diálogos com os parentes mais próximos como mãe, pai, esposa, filhos, sobrinhos e netos, passam a ser escassos e nervosos.

O prazer de conversar é evitado, pois você só julga, só critica e na maioria das vezes desconfia de tudo.

Como evitar isso?

Buscando o controle da mente, espelhando-se sempre no exemplo e na mente do Senhor. Orar e pedir a Deus controle total nos seus pensamentos. Conhecer a vontade de Deus para a sua vida.

Quando estava à frente do Samaritano, lá na companhia de seguros que a tantos também estava alcançando, apenas pela desconfiança implantada no meu coração sem saber como resistir aos comentários perniciosos, decidi na minha mente que a hora era de parar e não me contaminar com as palavras que estavam me agredindo. Em vez de dobrar os joelhos e pedir a Deus que me enviasse graça sobre a minha vida e aprimorasse o projeto que tantos missionários estavam ajudando, minha cabeça decidiu parar com tudo.

Uma vez nova criatura, precisamos mudar nossa forma de agir.

Não significa ser o idiota do mundo, mas solicitar a Jesus que nos dê paciência em discernir e ouvir, ouvir muito antes de emitir um conceito atabalhoado que por vezes inviabiliza uma grande amizade ou um profundo relacionamento familiar que em pouco tempo desacredita até mesmo a possibilidade de evangelizar mais uma vida cristã profunda e enriquecida de bênçãos celestiais. Para isso estamos neste mundo.